Ambulância para o Samu é solicitada pela Câmara

O vereador Anilton Freitas (PTB) é o autor da moção legislativa 033/12, encaminhada ao secretário Estadual de Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, e ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No documento o legislador requer mais uma ambulância para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Planalto Serrano, unidade de Lages.

Considerando que Lages é polo regional em setores como educação, comércio e prestação de serviços, e para onde se deslocam pacientes de pelo menos 40 municípios em busca de atendimento, o vereador diz que o pedido é de extrema necessidade. Somando a população atendida pela unidade de Lages, o número de pessoas se aproxima a 200 mil.

Anilton ainda lembra que o Samu tem apenas duas ambulâncias e que não são suficientes para atender a demanda. “Depois de fazer um pedido de informação para saber por que os atendimentos estavam demorando, obtivemos a resposta que os atrasos se dão pela falta de ambulância”, diz.
Dos dois veículos disponíveis para o Samu, um deve ficar de plantão.

Taina Borges
Comunicação - Câmara de Vereadores de Lages

Hospitais devem adotar medidas de higienização

Os hospitais localizados no Município de Lages deverão disponibilizar na entrada de suas dependências uma pia com água corrente, sabão ou outro tipo de detergente para higienização das mãos, papel toalha e recipiente contendo álcool gel em quantidade suficiente para atendimento dos pacientes, acompanhantes, visitas, funcionários e demais pessoas que adentrarem no estabelecimento. Essas orientações estão descritas no projeto de lei 029/12, de autoria do vereador Anilton Freitas, aprovado durante a sessão desta terça-feira (8). 

Essas regras não se aplicam aos profissionais da saúde que estiverem em serviço ou atendimento, e que estejam submetidos a regramento próprio emanado do órgão de vigilância sanitária competente. Caso o hospital descumpra a lei, receberá uma multa equivalente a cinco UFML (Unidade Fiscal do Município de Lages), o que equivale a R$ 1,1 mil, duplicada a cada reincidência.

Os hospitais deverão afixar em local visível e de amplo acesso o inteiro teor da lei. Caso isso não aconteça, ele será penalizado com uma multa equivalente a uma UFML, duplicada a cada reincidência.

A lei entra em vigor sessenta dias após a sua publicação.

Foi realizada ontem no Plenário Nereu Ramos da Câmara de Vereadores a solenidade alusiva aos 177 anos de atividade da Polícia Militar em Santa Catarina e os 30 anos em Lages proposta pelo Vereador Anilton Freitas. 

Foi aberta também a exposição “Trinta em Cento e Setenta e Sete anos da Polícia Militar em Santa Catarina”. Todos os segmentos da polícia ocuparão o Espaço Cultural Malinverni Filho. Um pouco do trabalho da Polícia Militar Rodoviária, Pelotão de Polícia Ambiental, Esquadrão de Polícia Montada, Proerd, entre outros, serão apresentados à comunidade. 

O capitão Guilherme Ricardo Bez, que organizou o espaço, diz que as três décadas de atividades serão contadas por meio de vídeo, material impresso, banner e a exposição de equipamentos como armas e fardas antigas. “Trouxemos também uma central de rádio que os policiais usavam na década de 70”, destaca.

A exposição será aberta à visitação de 7 a 31 de maio, das 13h às 19h.

Descaso com a saúde no interior deixa moradores indignados

No local onde está a Escola Municipal Tertuliano Varela Matos o matagal está acima da cintura de pessoa adulta. Mas isso não é o que preocupa os moradores da comunidade de São Francisco, na localidade de Macacos, próximo ao Km 197 da BR 282. Agora, o fato de ter um espaço de 70 metros quadrados de área construída em desuso há mais de dois anos, e ter que percorrer cerca de 12 quilômetros para consultar o médico está causando indignação entre eles. 

O pedido à Secretaria Municipal de Saúde já foi feito. Desta vez, eles chamaram o legislativo para apresentar a situação e pedir auxílio. Por conta disso, o vereador Anilton Freitas apresentou nesta segunda-feira (30), a moção legislativa 030/12, que será encaminhada ao prefeito Renato Nunes de Oliveira, solicitando que o espaço seja usado como unidade de saúde. “ A reivindicação é justa, a prefeitura precisa se sensibilizar e tomar providencias”, diz. 

Assim como o agricultor Hélio Muniz, crianças, jovens e idosos precisam levantar por volta das cinco horas da manhã para pegar uma ficha para consultar o clínico geral. “Tem vezes que a gente chega lá e já não consegue mais”, lamenta. O médico vai à comunidade de Macacos apenas uma vez por mês para atender os moradores de Três Árvores, Rancho de Tábuas, Passo do Souza e Pessegueiros. 

“Houve dias que umas 90 pessoas esperavam na fila, muitos deles idosos e com a saúde debilitada”, revela Ilda Ribeiro Matos, que mora ao lado da escola desativada. Os moradores deixam claro que o pedido é para que a unidade escolar se transforme em mais um posto de saúde, e não que se transfira o existente. “Queremos mais um porque é muita gente. Só aqui na comunidade são mais de 20 famílias”, diz.

A escola foi edificada há cinco anos e tem dois banheiros, uma cozinha, uma sala e um hall. Ela substituiu uma feita em madeira, usada por mais de quinze anos pela comunidade. 

Texto e Fotos: Taina Borges